Família Lucchese - Parte 3

O Regime de  Amuso e Casso

Nos anos 1980, a família Lucchese passou por um período de grande agitação. Vittorio "Vic" Amuso e seu subchefe e Anthony "Gaspipe" Casso, instituiu um dos reinados mais violentos na história da máfia americana.

Vittorio "Vic" Amuso e Anthony "Gaspipe" Casso

Amuso e Casso eram inimigos do  chefe da família Gambino, John Gotti e se aliaram com Vincent "Chin" Gigante, chefe da família Genovese, devido ao  assassinato não autorizado de Paul Castellano, Amuso, Casso, e Gigante conspiraram para assassinar Gotti.

Vincent "Chin" Gigante

John Gotti

 Em 13 de abril de 1986 um carro-bomba matou subchefe da família Gambino, Frank DeCicco, O alvo era John Gotti e essa tentativa de assassinato desencadeou uma longa e confusa  "tensão" entre estas três famílias do crime, com muitas mortes relatadas por todos os lados.

Frank DeCicco

Assassinato de DeCicio

 E pra piorar, Amuso começou a exigir 50% dos lucros gerados pela facção da família em New Jersey. Os lideres da facção, Anthony Accetturo e Michael Taccetta recusaram a extorsão de Amuso.

Anthony Accetturo

Michael Taccetta

 Em retaliação, Amuso ordenou que todos os membros da facção de Jersey fossem assassinados e marcou uma reunião no Brooklyn. Temendo por suas vidas, todos os membros do grupo de Jersey faltaram à reunião para se esconder. Taccetta e  Accetturo foram levados a  julgamento em 1990.

Amuso e Casso tamb[em iam serem levados a jugamento no caso envolvendo a instalação de milhares de janelas, em Nova York a preços excessivamente inflacionados, Os dois se esconderam no mesmo ano e nomearam Alphonse "Little Al" D'Arco como chefe interino.

Alphonse "Little Al" D'Arco

 Amuso e Casso dominava a família de longe, e ordenava a execução de qualquer um que considerassem suspeito, tanto como informantes ou simples rivais.

E isso levou a alguns mafiosos da família Luchesse a pensar que tanto o chefe e o subchefe estavam paranóicos demais para comandar a família.

A guerra civil na familia estourou. Muitos mafioso eram executados por suspeita de serem infomantes sem serem. Ironicamente, essas ocorrências levaram a vários homens dentro da organização a virarem de fato informantes.

Amuso ordenou o assassinato do capo Peter "Fat Pete" Chiodo, que junto com Casso foi encarregado da operação caso no caso das janelas. Ele foi baleado 12 vezes, mas sobreviveu.

Peter "Fat Pete" Chiodo

 Amuso quebrou regra mais sagrada da Cosa Nostra, mandou bater na esposa e na irmã de Chiodo. Apos esse incidente Chiodo virou testemunha do estado e falou sobre o esquema do caso das janelas que foram vendidas a cidade de Nova York por $150 Milhões de dólares.

Amuso ordenou também o assassinato de Anthony Accetturo , que estava em julgamento, em 1990, ele também colaborou com o governo.

Quando as execuções falharam, Amuso culpou o chefe interino D'Arco e planejou o assassinato de D’Arco no Manhattan hotel.

Mas ao chegar ao hotel D’Arco viu um homem com uma arma debaixo da camisa e correu para o banheiro se escondendo. E para poupar ele e sua família da ira de Amuso tornou o primeiro grande membro da máfia a se tornar testemunha do FBI.

Em 1991, Amuso foi condenado à prisão perpétua. Em 1994, Casso também recebeu uma sentença de prisão perpétua. Amuso resistiu a todas às tentativas da polícia para deletar seus antigos amigos, mas Casso não resistiu muito tempo. Infelizmente para Casso, seu testemunho provou ser tão inconsistente que terminou acusado de descumprir o acordo para ajudar às autoridades e lhe foi recusado o abrandamento da sentença por seus vários crimes.