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terça-feira, 31 de agosto de 2010

LISTA DE CHEFES DA MÁFIA - FAMÍLIA COLOMBO






Aqui vai uma grande série onde vou mostrar todos os chefes das famílias mafiosas dos Estados Unidos, existem 26 famílias mafiosas na América.

A primeira lista é da famíla criminosa Colombo, estabelecida na cidade de New York.

  • 1928–1962 — Joseph "Don Peppino" Profaci
Joseph Profaci morreu no dia 6 de Junho de 1962 de cancer.

  • 1962–1963 — Joseph "Joe Malyak" Magliocco
Joseph Magliocco morreu 28 de dezembro de 1963, ele sofreu um ataque do coração
  • 1964–1971 — Joseph "Joe C." Colombo
Joseph Colombo foi alvejkado a tiros no dia 28 de junho de 1971 durante um comício do italiano American Coalition, em Columbus Circle. Colombo permaneceu em coma por anos, morrendo em 1978
  • 1971 — Joseph Yacovelli (Chefe Interino)
Joseph Yacovelli

  • 1971–1973 — Vincent "Vinnie" Aloi (Chefe Interino, preso e libertado em 2008)


  • 1973 – até o presente — Carmine "Junior" Persico ( "The Snake")

Chefe da famíla Colombo até o presente cumpre prisão perpetua.
  • 1973– — Joseph "Joey" Brancato (Chefe interino, cumprindo pena)

  • 1974–1979 — Thomas "Old Man" DiBella (Chefe interino, afastado)
Thomas DiBella

  • 1979–1981 — Carmine "Junior" Persico ( preso de 1981-84,depois de 1985-a presente datar)
  • 1981-1983 -- Alphonse "Allie Boy" Persico (Chefe interino)
Alphonse "Allie Boy" Persico, morreu de cancer enquato cumpria sentença de 45 anos

  • 1983–1984 — Gennaro "Jerry Lang" Langella (Chefe interino, cumprindo pena)
Gennaro Langella, cumprindo stença de 65 anos

  • 1985–1986 — Anthony "Scappy" Scarpati (acting boss, jailed)

  • 1986–1988 — Comissão (Capos) Victor "Little Vic" Orena, Joseph "Jo Jo" Russo, Benedetto "Benny" Aloi (dissolvida em 1988)

  • 1988–1992 — Victor "Little Vic" Orena (Chefe Interino, Preso e condenado durante a Guerra dos Colombo em 1992 )
Victor Orena, ainda esta vivo na prisão, onde cumpri pena de prisão perpetua

  • 1992–1993 — Joseph "Joey" Scopo (Chefe Interino, Assassinado na guerra dos Colombos em 1993)
Joseph Scopo, leala facção de Vic Orena foi o último membro dos Colombo a ser assassinado na guerra entra as facções.

  • 1993–1994 — Comissão (Capos) Theodore "Teddy" Persico, Joseph Baudanza, Joseph "Joe T." Tomasello (Dissolvida em 1994)
Theodore Persico


Joseph Tomasello
  • 1994–1996 — Andrew "Andy Mush" Russo (Chefe Interino, preso)
Andrew Russo chefe interino dos Colombos até presente data, responde diretamente a Carmine "Junior" Persico

  • 1996–2000 — Alphonse "Little Allie Boy" Persico (Chefe Interino, Cumprindo pena)
Alphonse Persico, cumpri pena de prisão perpetua.

  • 2000–2004 — Joel "Joe Waverly" Cacace (Chefe Interino, Cumprindo pena)
Joel Cacace, cumpri sentença de 20 anos por assassinato, poderá ganhar condicional em 2020

  • 2004–2008 — Thomas "Tommy Shots" Gioeli (Chefe de Rua) John "Sonny" Franzese (Sub-Chefe) Ralph Lombardo (Conselheiro Interino) Paul "Paulie Guns" Bevacqua (Capo Interino)
Thomas Gioeli cumpri prisão perpetua.

John Franzese, em liberdade mas com restrições.

Ralph Lombardo, após cumprir sua pena ele foi libertado em 2006
  • 2008–Present — Andrew "Andy Mush" Russo (Chefe Interino/)


quinta-feira, 26 de agosto de 2010

Frank Nitti




No Início & Período da Lei Seca

Francesco Raffaele Nitto, mais conhecido como Frank "The Enforcer" Nitti, nasceu nasceu na Sicília na década de 1880; sua lápide declara que seu nascimento foi em 1888, mas os documentos de imigração dos Estados Unidos declaram 1883. Ele imigrou para New York City, após a Primeira Guerra Mundial, e anos depois se mudou para Chicago, Illinois, onde se estabeleceu como barbeiro ao mesmo tempo em que vendia jóias roubadas. Ele formou um extenso círculo de sócios no submundo de Chicago, o que chamou a atenção do rei do crime de Chicago, Johnny Torrio, conhecido como "The Fox".


Mais tarde, para o successor de Torrio, Al Capone, Nitti chefiou uma operação de contrabando e fornecimento de bebidas alcoólicas, importando whisky do Canadá e vendendo pela rede de boates e bares pela cidade. Nitti foi um principais lugar-tenentes de Capone, graças a sua capacidade de liderança e habilidade gerencial; embora tenha sido apelidado de “The Enforcer” , Nitti utilizava seus próprios soldados e subalternos antes que ele próprio necessitasse cometer alguma violência.

A Máfia de Chicago sob a liderança de Frank Nitti

Em 1930, Nitti, como Capone, foi acusado de evasão fiscal. Capone foi sentenciado a onze anos de prisão, Nitt a dezoito meses. Após sua soltura, ele foi reportado pela mídia como novo chefe da Organização; em realidade, ele não tinha o mesmo poder sobre os ‘’’capos’’’ que Capone tinha, assim o império de Al Capone começou a se fragmentar, com Nitti agindo apenas como homem de frente. Em 19 de dezembro de 1932, dois policiais de Chicago balearam Nitti em seu escritório, quase o matando. Alguns historiadores acreditam que eles estavam agindo sob ordens do prefeito Anton Cermak (quem acredita-se, queria redistribuir o império de Nitti para os gangsters favoráveis a ele). Um dos policiais atirou em si próprio para parecer legítima defesa. Infelizmente para a polícia de Chicago (e qualquer outro que estava por trás da tentativa de assassinato), Nitti sobreviveu e foi absolvido da tentativa de assassinato num julgamento em fevereiro de 1933. Os dois policiais foram sumariamente exonerados da força policial.


A Queda

Em 1943, muitos membros da Organização de Chicago foram indiciados por extorsão contra vários dos maiores estúdios cinematográficos de Hollywood, Los Angeles, Califórnia., Columbia Pictures, Metro-Goldwyn-Mayer, Paramount Pictures, RKO Pictures, and 20th Century Fox, além de Nitti, a lista incluia Phil D'Andrea, Louis "Little New York" Campagna, Nick Circella, Charles "Cherry Nose" Gioe, Ralph Pierce, Ricca, and John "Handsome Johnny" Roselli.

Os estudios tinha feito um acordo com a organização para evitar as greves sos sindicatos.

Muitos dos chefes da Organização, principalmente o subchefe de Nitti, Paul Ricca, acreditavam que Nitti tinha que ser o bode expiatório para o bem de todos. Essa decisão se deu por causa que um dos principais informantes do FBI era Willie Bioff braço direito de Nitti no negocio dos estudios.

Temendo outro longo tempo na prisão e possivelmente sofrendo de um câncer em fase terminal, Nitti suicidou-se com dois tiros na cabeça na plataforma da Estação Central de Illinois, em 19 de março de 1943.



Fontes:

Wikipédia
Binder, John J. The Chicago Outfit. Arcadia Publishing, 2003. ISBN 0-7385-2326-7

segunda-feira, 23 de agosto de 2010

GANGUES: CRIPS


Os Crips são um gangue de rua fundada em Los Angeles, California, em 1969 pelos jovens de 15 anos Raymond Washington e Stanley Williams. O que era inicialmente uma sigla de gangue passou a ser uma das maiores e mais poderosas gangues de rua dos E.U.A, e do mundo também, ultrapassando a marca 35.000 membros, com uma vagamente conectada rede de sets, que são sub-divisões das gangues em áreas diferentes.


A gangue é conhecida pelo envolvimento em assaltos, assassinatos, e tráfico de drogas, entre outros crimes e também pelo hábito de seus integrantes vestirem roupas de cor azul. Contudo, essa prática está sendo abandonada por causa da facilidade da polícia em identificar os membros da gangue.

História

Em 1969, um jovem de Los Angeles chamado Raymond Washington de 15 anos, organizou um grupo de jovens da vizinhança e começou uma gangue chamada Baby Avenues. Os Baby Avenues queriam criar uma gangue de jovens que já tinham envolvimentos em gangues desde 1964 e tinham feito alguns trabalhos para os Panteras Negras.

Raymond Washington


A gangue começou a se chamar Avenue Boys, já que a sua área era na Central Avenue em East Los Angeles. Raymond Washington, junto com Stanley Williams (Tookie), Anglo "Barefoot Pookie" White, Michael "Shaft" Concepcion, Melvin Hardy, Jimel "Godfather" Barnes, Bennie Simpson, Greg "Batman" Davis, Mack Thomas, Raymond "Danifu" Cook, Ecky, No 1 e Michael Christianson ficaram fascinados com a grande exposição dos Black Panthers e queriam transformar os Baby Avenues em uma força maior. Os Baby Avenues começaram a usar o nome Avenues Cribs já que alguns membros viviam na avenida (Central Avenue). Os membros dos Baby Cribs tinham que usar lenços azuis (bandanas) em volta do pescoço ou na cabeça. O azul se tornou a cor de sua bandeira. Stanley "Tookie" Williams fundou sua própria gangue depois e os chamou de Westside Crips. Os Crips se tornaram conhecidos pela área de Los Angeles, e mais jovens entravam para a gangue. Chegou um momento que os Crips superavam as outras gangues em 3 por 1. Em função de discussões internas da própria gangues, estes, insatisfeitos uniram se a outras gangues menores formando (Piru Street Boys, entre outras) o que mais tarde seriam os Bloods, sua arqui rival.
Stanley Williams


Em 1971, o uso da palavra "Crip" se tornou comum entre os membros da Avenues Cribs que se tornou um nome para a gangue. Nesse tempo,Raymond Washington e sua gangue influenciaram jovens de outras áreas resultando na formação de várias outras gangues de Crips, ultrapassando a divisa entre cidades. O que teria sido formado em East Los Angeles (Baby Avenues), cruzou o condado de Los Angeles, chegando em Compton, Long Beach, Inglewood, Watts, Crenshaw, Willowbrook e outras concentradas principalmente no subúrbio de Los Angeles.

Rivalidade e Violência

As gangues Crips eram expancionistas e, por causa de sua fome territorial, outras gangues se juntaram para se proteger e formaram o que hoje é a gangue dos Bloods. Eles adotaram a cor vermelha como sua bandeira, por ser reconhecida facilmente como "oposta" à bandeira azul dos Crips.

Uma grande rivalidade surgiu entre essas duas gangues através dos anos 70 e 80.

Algumas dessas outras gangues são Avalon Garden Crips, Eastside Crips,Inglewood Crips e Westside Crips.

Em 1979, Washington já não tinha qualquer controle real sobre a quadrilha que ele originalmente fundara. Ele queria unir as gangues em paz. Ele sempre foi contra as armas, o que aumentou radicalmente, com a violência das gangues na década de 1970 . Seu assassinato foi atribuído ao "Hoover Crips" (agora Hoover Criminals), que levou a uma guerra entre os Crips e Hoover outra facção dos Crips.

Outra versão, porém, é que ele foi morto por um membro de dos Bloods.


Raymond Washington foi assassinado em 25 anos de idade, na esquina da 64a e com a rua San Pedro em Los Angeles. Ninguém foi preso pelo assassinato.

Também em 1979, Stan Tokkie, mata Albert Owens, Tsai-Shai Yang, Yen-I Yang, e Yee Chen Lin num supermercado. Por tais assasinatos ele é condenado a pena de morte.

Meados dos anos 80,os Crips estavam envolvidos em tráfico de drogas que eles iniciaram e expandiram através dos EUA,difundido uma nova droga chamada "Crack". Durante meados de 1980 os Crips criaram várias conexões com outras gangues ao redor da América e países vizinhos.

Em meados de 1990, o tráfico de drogas com a Colômbia estava a todo vapor. As gangues de ruas começaram a usar o tráfico como uma operação de negócios. A violência era o procedimento padrão para essas gangues. Nessa época as gangues cresciam de maneira assustadora.

Super gangues, como os Latin Kings, Crips, Bloods, Sureños e Gangster Disciples espalharam suas influências por toda a América. As cidades grandes começaram a sofrer com a violência das gangues.

A criminalidade cresceu para todo lado. Mas apesar do aumento na criminalidade, as gangues cresciam mais. Todos os anos o número de membros de gangues crescia nas pesquisas.

Para diminuir a violência entre Crips e Bloods, uma trégua foi assinada em Watts.


A trégua foi baseada nos ideais criados pelo fundador dos Crips, Stanley "Tookie" Williams no seu "Tookie Protocol For Peace".

Tookie Protocol For Peace

Embora tenham diminuido, os crimes continuam acontecendo.

Na prisão, Stan Tokkie é colocado diversas vezes na solitária, local onde passa a rever sua vida, e que o leva escrever diversos livros infantis com o objetivo de evitar que novas crianças se envolvam com as gangues.

Stan Tokkie

Por tal iniciativa, ele é indicado duas vezes ao Prémio Nobel, em 2001 ao Prémio Nobel da Paz e posteriormente ao Prémio Nobel de Literatura.

Em 2004 é lançado o filme Redemption: The Stan Tookie Williams Story que conta a história de sua vida. Após ter seu último pedido de clemência negado pelo governador da Califórnia Arnold Schwarzenegger, no dia 13 de dezembro de 2005 é executado com uma injeção letal para cumprir a pena de morte imposta a ele pelo estado americano.


Stan Tokkie


Identificação da Gangue e a Origem do nome Crips

Por muitos anos, os Crips eram caracterizados por sua tendência em vestir azul para identificar facilmente uns aos outros. Uma das teorias da origem da seleção dessa cor é que era a cor da Washington High School em South L.A.. A outra teoria é de que o co-fundador, Stanley Willians, teve um amigo bem próximo conhecido como "Buddha", que costumava vestir camisas, calças, sapatos, e um lenço que ficava em seu bolso de trás esquerdo, todos da cor azul. Quando Buddha morreu, Willians adotou a cor azul para os Crips em homenagem a ele.


Um set em particular dos Crips, os Grape Street Crips, são conhecidos por usar roxo combinando com azul. Os Shotgun Crips (SGCs) são separados em três sub-sets: a Nine, em 39th Street; os Foe, em 134th Street; e os Deuce em 132nd street na cidade de Gardena (Califórnia) e eles são conhecidos por vestirem verde-escuro, a cor da cidade de Gardena, combinando com o tradicional azul, para mostrarem que esses são os Shotgun Crips, da cidade de Gardena.

Crips também usam lenços azuis e tênis esportivos da marca British Knights, usando a sigla da companhia BK (que eles usam como um acrônimo inverso em referência a "Blood Killas", ("matadores de Bloods").

Mais recentemente, no entanto, os Crips começaram a parar de usar as cores como meio de identificação, por que assim eles atraíam facilmente a atenção da polícia. Metódos como o uso de jaquetas de determinado times colegiais ou o uso de bonés, são usados de vez em quando, mas geralmente quando os membros de uma sede querem saber em qual sede um outro membro atua eles verificam as tatuagens.

Eles também costumam usar o C-Walk para se identificar. É como um aperto de mão secreto, só que no caso é uma dança. O C-Walk também é usado como forma de desreispeitar um território rival.

Muitos Crips também modificam palavras que contém a letra B ou escolhem outra palavra para substituí-la, preferencialmente uma palavra iniciada por C. Eles também repetem a letra C em palavras que contém Ck (por causa dos Bloods usarem a sigla ck: Crip Killa - Matador de Crip.

Há muitas versões sobre a origem do nome, a mais citada é como uma sigla para Community Revolution In Progress (Revolução Comunitária em Progresso).

Rappers Crips

Muitos rappers, em particular rappers da Costa Oeste Norte americana, tem ligações fortes com os Crips em Los Angeles. Snoop Dogg, é um membro do Rollin' 20 Crips em Long Beach assim como Warren G, Nate Dogg, Goldie Loc, Tray Deee e Xzibit, enquanto WC é membro dos 111 Neighborhood Crips de South Central Los Angeles. Entre esses o falecido Eazy-E (1995), membro da N.W.A. era membro dos Kelly Compton Crips, e considerado um ícone das gangues de East Compton.

O membro da G-Unit Spider Loc é membro do 97th Street East Coast Crips.

Há também rappers que dizem ter ligação com gangues, mas nunca provaram. Young Jeezy disse ser um Crip, mas sem nenhuma prova.


Fonte: Wikipédia

http://www.streetgangs.com/

http://www.noticiario-periferico.com


sábado, 21 de agosto de 2010

Omertà


Origem

Omertà é uma palavra de etimologia Italiana, que significa "conspiração". "Omertà" originou-se da palavra umiltà (Humildade em Italiano). Suas origens ainda são incertas. A pronúncia similar pode ter transformado a palavra umiltà em Omertà.

Definição

No geral, é um consenso, que implica nunca colaborar com as autoridades (polícia). Muito comum no sul da Itália em que a Máfia, 'Ndrangheta e Camorra é poderosa. Pode ser entendido como um "voto de silêncio" entre mafiosos. Caso esse juramento seja violado, a punição, na maioria das vezes, é a morte.

O principal motivo pelo qual a Omertà é tão importante no "submundo" da máfia italiana, é devido a crença de que o governo e as autoridades em geral não estão preocupadas em relação ao povo.

Assim sendo é considerado um desrespeito a atitude de se procurar uma autoridade no caso de algum problema.

A Cosa Nostra tem como um de seus princípios a ajuda a pessoas com problemas, como dinheiro para pagamento de pequenas dívidas, remédios e problemas corriqueiros do dia a dia.Em troca a pessoa adquire uma dívida moral, um sentimento de gratidão que poderá ser cobrado no futuro.

O sentimento principal em relação a Omertà é esse: se o governo não o ajuda seus pequenos problemas, por que você os procuraria para qualquer outro.

Na Itália esse sentimento chega a um ponto que pode ilustrar melhor o significado de Omertà:

  • Se um ladrão rouba sua casa você não vai a polícia, você procura as pessoas que sempre estiveram dispostas a lhe ajudar que elas resolverão o seu problema.
  • Se você vê o rosto do assassino da sua família, você não conta a polícia, você se vinga ou procura quem faça por você.

Esse tipo de atitude mostra que o significado da Omertà não está relacionado somente com o crime organizado e o voto de silêncio dentro das famílias mafiosas, mas sim a um modo de vida e uma forma de conduta pelo qual todos os aspectos da vida devem se basear.


terça-feira, 17 de agosto de 2010

Gino Meneghetti

Meneghetti e seus disfarces, ao ser preso pela polícia de São Paulo em junho de 1926

Biografia:

Gino Amleto Meneghetti era filho de operários (seu pai trabalhava numa fábrica de vidros belga), Meneghetti pratica os primeiros crimes ainda na adolescência. Fugindo da polícia italiana, vai parar na França, onde permanece por quase vinte anos, período durante o qual pouco se sabe sobre seu paradeiro. Capturado pelas autoridades francesas, é deportado para o Brasil (tratamento comum aos criminosos na época), e desembarca no Porto de Santos em 25 de junho de 1913 a bordo do navio italiano "Tomaso di Savoia".[4] Aos 35 anos de idade e com um histórico criminal já bastante extenso — inclusive fichado na Interpol — sua chegada foi precedida de um dossiê da polícia italiana enviado às autoridades brasileiras que o definia como "um elemento perigoso, condenado numerosas vezes por crime contra a propriedade e por violência contra agentes da força pública".[5] O documento ainda dizia que em 1912 ele fora condenado a 18 meses de prisão, por tentativa de violência carnal.[1]

Nesse meio tempo, Meneghetti — então morando com uma tia em São Paulo — conhece, em um restaurante que costumava freqüentar, Concetta Tovani. Olympio Giusti, proprietário do restaurante e tio de Concetta, não aprovou o relacionamento, e Meneghetti tomou então a decisão que lhe pareceu mais apropriada: raptou-a. Casou-se, tendo com ela cinco filhos, sendo que apenas dois, Spartaco e Lenine, sobreviveram.[1] Passou a trabalhar como pedreiro, mas perdeu o emprego pouco depois ao brigar com o mestre-de-obras e atirar-lhe um balde de cal no rosto.[5] Foi a partir de então que provavelmente passou a se dedicar com mais afinco a outro tipo de "profissão": a de assaltante.

Seu primeiro furto de relevo foi contra a Casa Sarli, tradicional loja de armas importadas. Adentrando o porão do estabelecimento Meneghetti conseguiu, depois de muito esforço, arrombar o assoalho e entrar no depósito. Carregou consigo os armamentos de preço e qualidade mais elevados. A polícia, ao ficar sabendo mais tarde do comércio ilegal de armas estrangeiras, não tardou a chegar ao autor do roubo.[1]

Surgimento de uma lenda

Meneghetti é detido em 31 de março de 1914.[6] Condenado a 8 anos, é mandado para a Cadeia da Luz. Considerado preso de conduta incorrigível, torna-se vítima frequente dos castigos regulamentares[1] — e é numa dessas ocasiões, confinado na solitária (então um poço redondo e isolado), que empreende a primeira de uma série de fugas inusitadas. Escalando as paredes do poço, força a tampa, feita de ferro-gusa, até ela ceder, escapando, nu e faminto, pelas ruas de São Paulo.[4]

Perseguido pela polícia, passa os anos seguintes escondendo sua verdadeira identidade sob vários codinomes, como Mario Mazzi, Antônio Garcia, Angelo Bianchi, Amleto Gino, Amleto detto Gino, Menotti Menichetti e Italo Bianchi.[5]

Perambulando pelo sul do Brasil, estabelece-se como comerciante em Curitiba. Mais tarde passa por Porto Alegre, Florianópolis e cruza a fronteira, empreendendo roubos em Montevidéu e Buenos Aires. Desperta suspeita e decide retornar ao Rio Grande do Sul, onde, em 24 de julho de 1924, apresenta-se às autoridades para tirar uma carteira de identidade com nome falso. Além de sair de documento novo, ainda arranja com a polícia um atestado de boa conduta.[1][7]

Decide voltar ao sudeste. Em sua passagem por Juiz de Fora leva, entre dinheiro e jóias, a quantia de 20 contos de réis, valor extremamente alto na época.[5] É apanhado no Rio de Janeiro, mas fingindo-se de louco, é internado no Hospital dos Alienados, em Praia Vermelha. Em 14 de novembro de 1919, com prisão preventiva decretada, é transferido para a Cadeia de Juiz de Fora, de onde consegue fugir seis dias depois.[6] Volta a São Paulo, desta vez usando o nome Menotti Menichetti. Vai morar no Bixiga[8] com a mulher e os dois filhos, imaginando que ali estaria a salvo do assédio da polícia.[1]

Já então vivia intensamente a vida de gatuno, assaltando casas comerciais e residenciais, arrombando cofres e roubando jóias — sempre das luxuosas mansões das avenidas Brigadeiro Luis Antônio, Angélica e Paulista.[1] A tática era invariavelmente a mesma: Meneghetti agia sozinho, e nunca ficava mais de cinco minutos em cada residência. Para saber qual delas estava desocupada, vigiava as garagens, anotando o número da placa de cada veículo. Mais tarde, passava pela Praça da República para verificar se algum deles estava lá estacionado.[9]

O "equipamento de trabalho" de Meneghetti.

Por roubar somente dos mais ricos, sem ferir ou provocar vítimas e ainda conseguir escapar incólume, se tornou um figura mitológica para uma imprensa carente de notícias.[10] Mas a notoriedade neste caso veio na contra-mão para Meneghetti: a polícia, pressionada pela cobertura dos jornais e a conseqüente repercussão entre o público, decide apanhá-lo a qualquer custo.[1]

"Il Nerone di San Paolo!"

Como parte das investigações, a delegacia de roubos cumpre, no dia 3 de abril de 1926, um mandado de busca e apreensão à residência de Meneghetti, situada na Rua da Abolição, número 31. Lá, encontra duas malas repletas de jóias, dinheiro, armas e documentos. Ele consegue fugir, mas sua esposa Concetta é presa. Os filhos do casal, menores de idade, passam para a guarda de parentes.[6]

Meneghetti começa a enviar cartas às redações de jornais desafiando a polícia. Aluga um quarto na Rua Joli, número 117, seu novo esconderijo. Os roubos continuam.[6]

Quarto na Rua Joli, São Paulo, onde Meneghetti escondia o produto de seus roubos

Para detê-lo arma-se então um dos maiores esquemas policiais de que a cidade tivera notícia até então.[6] O cerco foi armado — mobilizando diversos elementos do Corpo de Bombeiros, da Força Pública e da Guarda Civil[11] — e uma armadilha preparada na casa onde estavam os filhos de Meneghetti. Segundo a crônica policial da época, o bandido, acuado, efetua vários disparos, ferindo gravemente o comissário Waldemar Dória. Foge para o telhado, e de lá grita para os policiais e para a multidão reunida na rua: "Io sono Meneghetti! Il Cesare! Il Nerone di San Paolo!" ("Eu sou Meneghetti! O César! O Nero de São Paulo!").[5]

Depois de passar a tarde e a noite pulando de telhado em telhado na vizinhança da rua dos Gusmões, é preso no dia 4 de junho,[12] na casa de número 25 da rua dos Andradas,[5] sendo encontrado com ele alguma munição e um revólver Smith & Wesson calibre .32. Obrigado a revelar seu esconderijo, vê as jóias que roubara e seus diversos equipamentos usados nas incursões noturnas serem apreendidos pela polícia. Meneghetti é condenado a 43 anos, dois meses e 10 dias de cadeia, pena mais tarde comutada para 25 anos.[5]

Quanto ao conjunto de jóias, tempos depois desaparece misteriosamente do gabinete policial, nunca mais sendo visto.[13]

Sucessão de prisões

Como punição pela morte do comissário Dória, e mesmo negando o crime, ao alegar que a bala que o matou era de calibre .38, em contraste ao revólver .32 encontrado consigo,[1] Meneghetti passa 18 anos dentro de uma cela blindada (uma "jaula", segundo reportagens publicadas na época pelo jornal O Estado de S. Paulo) no presídio de Carandiru. Vira alvo de curiosidade na prisão, sendo visitado constantemente. Nessas ocasiões, se punha a gritar "io sono un uomo!" ("eu sou um homem!"), entrando em estado de agitação. Para acalmá-lo, os guardas o deixavam sem comida e em regime ainda mais isolado.[6][14]

É solto em 17 de janeiro de 1945, mas permanece apenas 60 dias em liberdade.[1]

Daí em diante sua vida se torna uma sucessão de prisões e fugas: ainda em 1945 é preso por tentativa de homicídio, passando sete anos na cadeia. Sai em 1952. Dois anos depois, em março de 1954, tenta assaltar uma casa na Vila Mariana. Preso, passa mais três anos atrás das grades, sendo libertado em 15 de outubro de 1959. Em 3 de março de 1960 ganha do governo uma banca de jornal na esquina da rua Amador Bueno com a avenida Ipiranga.[5]

Fim de carreira

Nos quatro anos seguintes foi preso mais duas ou três vezes, como na noite de 22 de setembro de 1964, quando é apanhado carregando jóias avaliadas em torno de 150 mil cruzeiros. É libertado a 23 de dezembro de 1966, aos 78 anos de idade, e vai morar com os filhos no bairro de Vila Guarani. No mesmo ano, vai se queixar ao prefeito José Vicente Faria Lima que sua banca ficara abandonada enquanto ele estava preso.[5]

É surpreendido pela polícia novamente em fevereiro de 1968 tentando roubar uma casa. Foge pelo telhado, mas a sorte então já não era mais a mesma; num dos saltos quebra as telhas, cai no banheiro de uma residência e é apanhado. Permanece um ano preso, mas não resiste e tenta um novo golpe. É detido novamente. Já resignado de sua condição, declara ao delegado: "Não é possível ser um bom ladrão sem ter os ouvidos em bom funcionamento. Acho que terei de me aposentar".[5]

No começo dos anos 70 Meneghetti volta a ser destaque na imprensa. Desta vez transformado em um charmoso anti-herói, ele passa a ser tratado como o símbolo romantizado de um ladrão original, solitário e diferente dos demais.[4] Por ser a última representação imputada a ele, foi assim que passou à posteridade.[6]

Em outubro de 1975, o boato de que Meneghetti teria falecido movimenta os jornais. Na verdade, sofrendo de complicações cardíacas, esteve internado no Hospital Samaritano.[1] Morre em maio de 1976, com quase 98 anos de idade, vítima de trombose[14]. Como era seu desejo, foi cremado.[6]


Notas e Referências

Fonte: Wikipédia

  1. a b c d e f g h i j k l m "À moda antiga" - Problemas Brasileiros, dezembro de 1996
  2. "Gato de telhado" - Consultor Jurídico, 12 de fevereiro de 2005
  3. "Lembram-se desses bandidos?" - Veja, 22 de junho de 2005
  4. a b c O Pasquim Antologia - Volume I - 1969-1971, p. 135 a 140 - Ed. Desiderata (2006)
  5. a b c d e f g h i j "Uma vida entre a verdade e o mito" - Folha de S. Paulo, 24 de maio de 1976
  6. a b c d e f g h O Lendário Meneghetti: Imprensa, Memória e Poder
  7. A Platea, 5 de junho de 1926 (citado em O Lendário Meneghetti: Imprensa, Memória e Poder, p. 71)
  8. "Bixiga. O mais fiel retrato da cidade" - Prefeitura de São Paulo, 21 de dezembro de 2005
  9. "Caminhos da memória: Crimes da cidade em mutação" - Folha Online, 11 de janeiro de 2004
  10. "Bandeirante tinha fama de matador; criminalidade só cresceu no século 20" - Folha Online - 28 de novembro de 2003
  11. ↑ Coleção 100 Anos de República - Volume III - 1919-1930, Ed. Nova Cultural (1989)
  12. "Cronologia" - Almanaque da Folha
  13. O Cruzeiro, 19 de abril de 1952 (citado em O Lendário Meneghetti: Imprensa, Memória e Poder, p. 80)
  14. a b "Memória - Gino Meneghetti (1878-1976)" - Veja, ed. 404, pág. 26, 2 de junho de 1976
  15. "Dov`e Meneghetti" - Programadora Brasil

sexta-feira, 6 de agosto de 2010

Frank Costello - "O Primeiro-Ministro do Submundo”




Infância e adolescência
Costello ao lado de seus pais.

Frank Costello nasceu Francesco Castiglia em Lauropoli, Calábria, Itália, em 1891. Em 1900, com 9 anos de idade, embarcou num navio para os Estados Unidos com a sua mãe e irmão Edward. A família estava ansiosa por encontrar o seu pai, que tinha imigrado para os Estados Unidos há vários anos. Morando no East Harlem em Nova Iorque,o irmão mais velho de Francesco, Eddie, iniciou-o nas atividades de gangster. Até os 13 anos, Francesco tinha-se tornado um membro de uma gangue local e começou a usar o nome de Frankie. Continuou a cometer pequenos crimes, e foi para a prisão por agressão e roubo em 1908 e 1912. Em 1915, com 24 anos de idade, Frank foi para a prisão novamente, pegando 10 meses por transportar uma arma escondida. Pouco antes da sua prisão em 1915, Frank Castiglia se casou com Lauretta Giegerman, uma menina judia que era irmã de um amigo próximo. Após ser solto, o jovem Frank decidiu manter-se fora das prisões e usar seu cérebro para chegar ao submundo. Renunciando o uso da violência como um caminho para atingir o sucesso e a riqueza, Frank não viu o interior de uma prisão pelos próximos 37 anos.


O crime como negócio

Após a sua soltura da prisão em 1916, Frank Castiglia começou a trabalhar com Ciro "The Artichoke King" Terranova, um poderoso mafioso de East Harlem. Terranova foi o chefão da “Família Morello” de Manhattan e o líder da gangue da 107th Street. Frank se tornou membro de uma gangue que controlava o jogo e a agiotagem em uma parte de Manhattan e do Bronx. Entre seus sócios incluíam-se conhecidos mafiosos como Michael "Trigger Mike" Coppola, Joseph "Joe the Baker" Catania Jr. e Stefano "Steve" LaSalle. Frank se tornou conhecido por sua esperteza e tenacidade.

Ciro "The Artichoke King" Terranova

Michael "Trigger Mike" Coppola

Stefano "Steve" LaSalle

Aliança com Lucky Luciano

Enquanto trabalhava para a gangue Terranova, Castiglia encontra e se associa a Charles "Lucky" Luciano então conhecido como Salvatore Lucania, o Siciliano, líder da gangue de Lower East em Manhattan . Juntamente com outros jovens italianos, como Vito Genovese e Gaetano "Tommy" Lucchese, e os sócios judeus Meyer Lansky e Benjamin "Bugsy" Siegel, o bando é envolvido em assaltos, roubos, extorsão, jogos e narcóticos. A aliança Lucania-Castiglia-Lansky prosperou com a Lei Seca em 1919, o bando tornou-se contrabandista.

O sucesso dos jovens italianos ajudaram-nos a ramificar os negócios e associarem-se a chefões judeus e irlandeses da época, incluindo Arnold "The Brain" Rothstein, Arthur "Dutch Schultz" Flegenheimer, Owney "The Killer" Madden e William "Big Bill"Dwyer. Rothstein tornou-se um mentor para Castiglia, Luciano, Lansky e Seigel enquanto eles conduziram o negócio de contrabando com o barão da cerveja do Bronx, Schultz. Em 1922, Castiglia, Luciano, e os seus colaboradores italianos mais próximos aderiram à Máfia siciliana, liderada por Giuseppe "Joe the Boss" Masseria um chefão italiano do submundo. Até 1924, Frank Castiglia tinha se tornado muito próximo aos chefões irlandeses de Hell's Kitchen, Dwyer e Madden. Frank torna-se bastante envolvido com a operação de contrabando, conhecida como “The Combine”.Esta jogada motivou Castiglia a mudar o seu sobrenome para uma sonoridade mais irlandesa, "Costello".


Arnold "The Brain" Rothstein

Lucky Luciano

Meyer Lansky

Benjamin "Bugsy" Siegel

Gaetano "Tommy" Lucchese

Vito Genovese

Em 1926, o chefão Bill Dwyer foi condenado por subornar um funcionário da Guarda Costeira e sentenciado a dois anos de prisão. Após Dwyer ser preso, Costello retomava as operações da Combine com Owney Madden. Isto causou atrito entre Madden e lugar-tenente de Dwyer, Charles "Vannie" Higgins. Higgins, conhecido como o “último chefão irlandês”, acreditava que ele deveria dar andamento a Combine e não Costello. Assim, a "Guerra das cervejas de Manhattan " começou tendo Higgins de um lado, e Costello, Madden e Schultz do outro. Nesta mesma época, Schultz também estava com problemas com os gangsters Jack "Legs" Diamond e Vincent "Mad Dog" Coll e, com a ajuda de Higgins, estes dois criminosos começaram a rivalizar Schultz e seus parceiros. Com isso, a aliança Costello-Madden-Schultz acabou sendo destruída pelo submundo de Nova Iorque.
Apesar de perder a guerra de gangues, Frank continuou a ser um gangster muito influente dos anos 20. Frank manteve seus colaboradores próximos Luciano, Lansky e Seigel envolvidos na maioria dos seus negócios de jogos de azar, que incluía cartões perfurados, caça-níqueis, apostas e cassinos flutuantes. Frank tornou-se conhecido como o "primeiro-ministro do submundo" pelo número de associações e relações comerciais com criminosos, políticos, empresários, juízes, policiais e funcionários de Nova Iorque. Seguindo a ideologia das “Três Grandes”, criminalidade, negócios e política, a influência de Costello no submundo cresceu. Seus colegas gangsters consideravam Frank um importante elo de ligação entre a Máfia e os políticos de Tammany Hall, organização do Partido Democrático de Nova Iorque. Esta relação deu a Costello e seus sócios, incluindo Luciano, a oportunidade de comprar os favores de políticos, juízes, advogados distritais, policiais, funcionários da cidade e quem mais eles precisassem subornar, a fim de executar as suas operações criminosas.

Em 1927, Costello, Luciano, e o ex-gangster de Chicago, John "Johnny a Fox" Torrio, se organizaram como um grupo de chefões de East Coast numa grande operação de contrabando. Esta gangue foi capaz de reunir as suas fontes canadenses e européias de bebidas, maximizar lucros, minimizar a perda, e ganhar uma vantagem sobre a sua concorrência. Era conhecido como o "Big Seven Group", o primeiro movimento concreto organizado do submundo americano em um sindicato nacional do crime. Em Maio de 1929 Costello, Luciano, Torrio, Lansky, e o chefão de Atlantic City / South Jersey, Enoch "Nucky" Johnson organizaram uma convenção criminal em Atlantic City, Nova Jersey. Esta convenção incluiu os membros do "Big Seven Group" e os principais líderes criminosos de toda a nação. Esta foi verdadeiramente a primeira reunião do submundo e o maior passo na formação de um Sindicato Nacional do Crime que iria controlar as operações criminosas, ditar políticas, fazer cumprir as regras, e manter autoridade nacional no submundo. Joe Masseria e Salvatore Maranzano não foram convidados porque a sua ideologia e a filosofia do Velho Mundo discordavam dos objetivos da convenção.

A guerra Castellammarese

Até 1928, Costello e Luciano foram considerados como sendo dois jovens, ambiciosos e poderosos gangsters em ascensão. No entanto, um conflito interno no submundo italiano desorientaria Costello e seus associados. O superior hierárquico de Costello e Luciano, Giuseppe "Joe the Boss" Masseria entrou em conflito com Salvatore Maranzano, um recém-chegado de Palermo, na Sicília, que nasceu em Castellammare del Golfo. Quando Maranzano chegou à Nova Iorque em 1925, o seu acesso ao dinheiro e recursos humanos, rapidamente levaram-no a chefia de operações de contrabando, extorsão e jogos de azar que competiam diretamente a Masseria, chefe de Costello. Em 10 de outubro de 1928, Joe Masseria eliminou seu rival, o chefão do Brooklyn, Salvatore "Tatá" D’Aquila a fim de se tornar o capo di tutti capi (chefe de todos os chefes). No entanto, Masseria ainda teve de lidar com os poderosos e influentes Maranzano e seu clã Castellammarese.

Joe Masseria tornou-se um ditador do submundo, exigindo absoluta fidelidade e obediência das outras quatro Famílias de Nova Iorque. Em 1930, Masseria exigiu um tributo $10,000 do líder da Família Maranzano e conseguiu. O líder do clã Castellammarese, Nicola "Cola" Schiro fugiu de Nova Iorque com medo, deixando Maranzano como o novo líder. Até 1931, uma série de assassinatos em Detroit, Chicago e Nova Iorque envolvendo membros do clã Castellammarese e sócios, fizeram com que Maranzano e sua família declarassem guerra contra Joe Masseria e seus aliados. Entre esses aliados encontravam-se Costello e seus sócios, Luciano, Vito Genovese e Joe Adonis. Outra aliada de Masseria foi a grande Família Mineo (antiga D'Aquila), cujos membros incluíam os sócios de Costello, Albert "The Mad Hatter" Anastasia, Carlo Gambino, e Frank Scalice. O clã Castellammarese incluía Joseph "Joe Bananas" Bonanno e Stefano Magaddino; a Família Profaci incluía Joseph Profaci e Joseph Magliocco, juntamente com o ex-aliados de Masseria, a Família Riena, que incluía Gaetano "Tom" Riena, Gaetano "Tommy" Gagliano e Gaetano "Tommy" Lucchese.

Joe Masseria

Salvatore Maranzano

A guerra Castellammarese instaurada entre as facções Masseria e Maranzano durou quase dois anos. Esta guerra interna devastou as “operações de rua” durante a Lei Seca que as cinco famílias de Nova Iorque controlavam com os irlandeses e grupos judaicos. A guerra Castellammarese acabou com os lucros das gangues e, em alguns casos, destruiu completamente os esquemas familiares do submundo do crime. Alguns membros das gangues começaram a perceber que, se a guerra não parasse logo, as famílias italianas iriam se deixadas a margem do submundo do crime em Nova Iorque, enquanto os chefões judeus e irlandeses se tornariam dominantes. A guerra e os chefões do Velho Mundo, Masseria e Maranzano, foram produtivos para as aspirações da delegação de Atlantic City, Costello, Luciano e seu grupo de "Jovens Turcos".

Costello, Luciano, Vito Genovese, Anastasia, Adonis, Lucchese, Lansky, e Seigel decidiram pôr fim à guerra Castellammarese e formar um Sindicato Nacional. Em 15 de abril de 1931, Giuseppe "Joe the Boss" Masseria foi alvejado no restaurante Scarpato’s em Coney Island por Albert Anastasia, Vito Genovese, Joe Adonis e Bugsy Seigel, pistoleiros e sócios de Luciano. Salvatore Maranzano tornou-se “chefe dos chefes” até 10 de setembro de 1931, quando ele foi morto em seu escritório no 9 º andar do Helmsley Building em Manhattan por pistoleiros judeus que se passaram por agentes IRS. Contratados por Lansky e Luciano, entre os atiradores estavam o tenente da gangue de Schultz, Abraham "Bo" Weinberg e o pistoleiro, Samuel "Red" Levine.

Anos como Consigliere

Em 1931, após o assassinato dos chefões da Máfia Joe Masseria e Salvatore Maranzano, Charles "Lucky" Luciano tornou-se líder da nova família Luciano, com Vito Genovese como “subchefe” e Frank Costello como Capo. Costello rapidamente se tornou um dos que mais rendiam para a família Luciano e começou a abrir o seu próprio nicho no submundo. Costello controlou as operações de caça-níqueis e apostas para a família Luciano com os sócios Philip "Dandy Phil" Kastel e Frank Erickson. Costello colocou aproximadamente 25.000 caça-níqueis nos bares, restaurantes, cafés, drogarias, postos de gasolina, e pontos de ônibus em toda a Nova Iorque. No entanto, em 1934, o prefeito Fiorello LaGuardia confiscou milhares de caça-níqueis de Costello, carregando-os em uma barcaça, e despejando-as no rio. A jogada seguinte de Costello foi aceitar a proposta do governador da Louisiana, Huey Long de colocar caça-níqueis em toda Louisiana com 10% de tarifa. Frank Costello colocou Kastel como o superintendente da operação de caça-níqueis de Louisiana. Kastel tinha o apoio do mafioso de New Orleans, Carlos "Little Man" Marcello, que conhecia cada lugar em Nova Orleans que existia um dos homens de Costello. Frank Costello conseguiu milhões de dólares em lucros de caça-níqueis e apostas para a Família Luciano. De fato, Costello e Frank Erickson, o superintendente da operação de apostas de Costello, são conhecidos por serem os iniciadores dos sistemas de probabilidades utilizados pelos bookmakers e jogadores em toda a América do Norte.

Em 1936, Luciano foi condenado em uma das maiores capturas da época, por promover a prostituição e foi enviado para a prisão de Dannemora, conhecido como "Sibéria", em Upstate New York de 30 a 50 anos. Luciano tentou governar a Família da prisão com a ajuda de Costello e Lansky, mas era difícil fazê-lo longe das ruas de Nova Iorque. Luciano foi finalmente nomeado subchefe e Vito Genovese passou a agir como o chefe da família Luciano. No entanto, ele próprio Genovese foi indiciado por homicídio em 1937 e teve de fugir para sua cidade natal de Nápoles, Itália. Luciano nomeou Frank Costello como líder.

Controlando a Família

A partida de Vito Genovese para a Itália deixou Frank Costello no controle firme da família Luciano. Com a ajuda de seu capos, Joe Adonis, Anthony "Little Augie Pisano" Carfano e Michael "Trigger Mike" Coppola, a família seguiu sem incidentes. A condução de Costello era muito rentável, com localidades que vão de costa a costa; (caça-níqueis em Nova Orleans com Carlos Marcello, apostas na Flórida com Meyer Lansky, corridas ilegais com Bugsy Siegel em LA, e apostas nacionais com Frank Erikson. Costello também gozou de mais prestígio político que qualquer outro mafioso dos EUA. Costello foi um chefão popular e bem quisto; ele equitativamente partilhou os lucros das operações da família, não exigindo um pedaço maior para si da receita. Costello fez perto de um milhão por ano em ganho de seus investimentos, que incluíam imóveis. Costello também expandiu as operações da família incluindo cassinos em Las Vegas e Cuba. Contudo, Costello sempre foi claro no tráfico de drogas; ele acreditava que a Máfia não tinha necessidade de fazer dinheiro com narcóticos. Esta aversão a venda de drogas não era partilhada pelo seu sócio Vito Genovese, um conhecido traficante de drogas, em toda a sua carreira criminosa.


Durante a II Guerra Mundial, Lucky Luciano, enquanto ainda estava na prisão, supostamente ajudou aos militares dos EUA a proteger a fronteira do rio a partir de Nova Iorque, sabotando o controle das docas. Luciano é também conhecido por ter ajudado a invasão da tropa aliada da Sicília, contatando o chefão siciliano da Máfia, Calogero "Don Calo" Vizzini e procurando sua ajuda. Por ajudar aos esforços de guerra, a prisão de Luciano (o que foi um marco) e ele foi deportado para a Itália em 1946. Frank Costello, em seguida, se tornou chefe indiscutível da família Luciano.

Genovese e Kefauver

Após voltar para os Estafos Unidos e escapar de uma acusação de assassinato, Vito Genovese começou uma campanha para recuperar a liderança da família Frank Costello. Genovese começa a criar lealdade entre os "soldados" da família do crime emprestando-lhes dinheiro ou favores, que um dia eles teriam que recompensar. O ressentimento Vito Genovese sentia por Costello foi multiplicado pelo fato de Genovese ter deixando de ser um top chefe da família, ele era apenas um "capo" (caporegime), um chefe de rua responsável por um grupo de soldados. No entanto, Genovese era tratado como um "Don" pelos capos e soldados de rua que cometiam a maior parte dos crimes violentos (ou seja, homicídio, assalto, etc.). Em contrapartida, Frank Costello detinha o apoio dos capos e soldados, que executavam os crimes de colarinho branco (ou seja, jogos, agiotagem, construção, etc) e os muitos negócios legítimos da família. A posição de Costello como um membro na Comissão e seu popularidade como um top chefe, o manteve seguro contra qualquer atentado ou diretriz de Vito Genovese. Para Vito Genovese era necessário mais apoio do da família de Luciano e outros membros da Comissão. Vito Genovese também foi dissuadido de um ataque direto a Costello pela força da família de crime de Luciano (Underboss), Guarino "Willie Moore" Moretti, um primo Costello e firme aliado que comandou um pequeno exército de soldados, em Nova Jersey.
A partir de Maio de 1950 - maio 1951, o senado dos Estados Unidos realizou um inquérito em grande escala do crime organizado, vulgarmente conhecido como o Audiências Kefauver. O país inteiro assistiu com temor ao desfile de mais de 600 gangsters, proxenetas, apontadores, políticos e obscuros advogados testemunhando perante o congresso e sendo exibidos com fascínio pela televisão americana. As audições foram convocadas por um Comité Especial do Senado dos Estados Unidos, presidido pelo senador Estes Kefauver do Tennessee, que tinha sido nomeado para investigar o crime organizado no comércio interestadual.

Costello depondo nas Audiências Kefauver

Por esta altura, Frank Costello tinha-se tornado uma poderosa e respeitada figura do submundo; porém, Costello precisava da respeitabilidade da alta sociedade. Costello supostamente consultou um psiquiatra para concretização deste objectivo, mas não conseguir atingir uma respeitabilidade legítima. Durante as audições Kefauver, Frank Costello se tornou a uma "estrela", sendo chamado como o gangster número 1 da America e real líder do Tammany Hall. Como o submundo dizia: "Na cidade de Nova York ninguém pode ser juiz, sem o consentimento do Costello".

Costello concordou em testemunhar nas audições e não apelar para a 5ª Emenda, em contraste com a postura dos outros réus anteriores do submundo. O Comité Especial e as redes de TV tinham acordado em não difundir o rosto de Frank Costello, só as mãos. Durante o interrogatório, Costello, nervoso, se recusa a responder a certas perguntas e se esquiva de outras. Quando perguntado pela comissão, "O que você tem feito para seu país Mr. Costello?", Sua resposta foi: "Pago meus impostos!". Costello eventualmente escapava das audiências.

Costello teve nos anos 1950 muito a tentar, uma vez que a grande visibilidade que ele recebeu durante as Audiências Kefauver trouxeram maior vigilância da lei e dos meios de controle. No entanto, os maiores problemas de Costello começaram com o assassinato de Willie Moretti, a seu braço direito.

Willie Moretti

A pressão mental levou Moretti a revelar alguns detalhes embaraçosos no no Julgamento Kefauver. Consequentemente, a Comissão ordenou a eliminação de Moretti, que aconteceu em 4 de outubro de 1951 em um restaurante em New Jersey.

Cena da morte de Willie Moretti

Além de Moretti da morte, Costello foi condenado pelo Senado em agosto de 1952 pelos encargos para as audições e foi para a prisão durante 18 meses. Liberado após 14 meses, Costello foi acusado de evasão fiscal em 1954e condenado a cinco anos de aprisionamento. Costello serviu 11 meses deste período até conseguir um recurso de anulação. Em 1956, Costello foi novamente condenado e enviado para a prisão. No início de 1957, foi liberado outra vez na apelação.

Atentado

Vito Genovese finalmente fez sua jogada contra o imbatível Frank Costello. Tudo começou em 1956, quando Joe Adonis, um poderoso aliado de Costello, escolheu a voluntária deportação para Itália, em vez de uma longa prisão. A partida de Adonis havia deixado Costello enfraquecido, mas Genovese ainda precisava neutralizar mais um poderoso aliado de Costello, Albert Anastasia.

Albert Anastasia

Anastasia, o patrão do cais do Brooklyn , tinha se tornado o segundo maior em família os E.U. após o desaparecimento do chefe Vincenzo "Vincent" Mangano e do assassinato do irmão Philip Mangano em 14 de abril de 1951. Com a adição de Albert Anastasia à Comissão em 1951, a chamada "facção Liberal ", que incluía Costello, Anastasia começou a se fortalecer. Em 1953, outro aliado Liberal, o ex-patrão Tommy Lucchese, foi acrescentado à Comissão. Como resultado, a "facção conservadora", que controlava a Comissão a desde de 1936-53, tornou-se rival da facção Liberal de Costello-Anastasia-Luchese.. No entanto, esta rivalidade tornou-se uma oportunidade de conflito aproximando Genovese de Lucchese e Underboss e Carlo Gambino para trocar de lado. A potencial recompensa para eliminar Costello e Anastasia seria controle das “famílias” do crime de Luciano e Anastasia por Genovese e Gambino.

Vito Genovese esperou pacientemente 10 anos após a sua expulsão da Itália para fazer a sua última jogada contra Frank Costello e o tempo havia finalmente chegado. Em 2 de maio de 1957, logo após a libertação de Costello da prisão, este sofreu um atentado. Costello estava caminhando para o elevador no hall de entrada do prédio de seu apartamento em Manhattan , foi atingido por um tiro na cabeça dado pelo motorista e segurança de Genovese, Vincente Gigante.

Vincente Gigante

Antes de fazer o disparo, Gigante gritou "Isto é para você Frank!". Ao ouvir, Costello virou sua cabeça e a bala entrou na lateral direita de seu couro cabeludo, viajou em torno de sua cabeça, e parou ante a sua orelha esquerda. Gigante fugiu da cena do pensamento que o caído Costello estava morto. No entanto, advertência não intencional de Gigante salvou a vida de Costello e deixou-lhe apenas com uma ferida. Após a tentativa mal sucedida, Gigante desaparece e perde uma grande quantidade de peso para ocultar a sua identidade. Todavia, Gigante finalmente volta para enfrentar o julgamento, esperando que Costello aderisse ao código da mafia, "Omerta". Gigante foi finalmente absolvido.

Costello logo depois do atentado

Vito Genovese ordenou que todos os membros leais da família Luciano comparecessem para mostrar o seu apoio em uma reunião em sua mansão em New Jersey. Todos da família capos aparecem, exceto o, leal a Costello, Anthony Carfano, (que foi assassinado por esse insulto em 25 de setembro de 1959). Embora o atentado contra Costello tenha falhado, Vito Genovese passou a designar-se chefe do crime da família Luciano. Ele foi então chamado para uma reunião da Comissão nacional para discutir assuntos Máfia de Nova Iorque e outras questões importantes. A família Luciano, a mais poderoso, influente e abastada família de crime na América, foi então oficialmente rebatizada Família Genovese

Após a recuperação a partir do atentado, Frank Costello e Vito Genovese fazem um acordo de paz antes da Reunião Apalachin de 1957. Costello abdica de ser chefe em favor da Família Genovese Em contrapartida, Genovese deixa Costello controlar todas as apostas na Louisiana e as operações na Flórida e os seus legítimos interesses empresariais. Oficialmente, Costello foi rebaixados à categoria de soldado dentro do crime família, mas ele nunca foi encarado como menos de um nível mais alto chefe da organização criminosa que ele ajudou a construir, "La Cosa Nostra".

Neste momento, Vito Genovese estava suspeitoso de Albert Anastasia, que ainda estava furioso com o atentado contra Costello. Vito Genovese chama o chefe da Família Lucchese, Tommy Lucchese e seu aliado próximo, Carlo Gambino para eliminar Anastasia. A morte de Anastasia daria a Genovese a maioria no controle da Máfia de Nova Iorque e a Gambino o status de chefe e membro da Comissão. Em 25 de outubro de 1957, Albert Anastasia, foi alvejado e morto na barbearia do Park Hotel Sheraton. Os pistoleiros supostamente eram os irmãos galo, membros da família Profaci e trabalhando sob ordens de Carlo Gambino.

Assassinato de Anastasia

Após o assassinato Anastasia, Vito Genovese e Carlo Gambino assumiram o controlo das suas famílias e começou a recuperar a publicidade e fiscalização na aplicação da lei da Reunião Apalachin. No entanto, a paz para Genovese foi de curta duração. Uma nova conspiração foi declaradamente formada por Costello, Luciano, Carlo Gambino e Meyer Lansky para vingar Costello e para eliminar Genovese. A estrutura resultante de poder faria Gambino o novo patrão dos patrões, como Luciano havia outrora previsto.

Em 1959, os conspiradores arranjaram o envolvimento de Genovese, Vincent Gigante, e o futuro patrão da Família Bonanno , Carmine Galante em uma acusação sobre drogas. Vito Genovese foi condenado e sentenciado a 15 anos de prisão, onde morreu em 1969. Carmine Galante recebeu 20 anos, em 1962, foi paroled em 1974, e assassinado em 1979.

Carlos Gambino

Carmine Galante

Aposentadoria

Durante sua aposentadoria, Frank Costello era conhecido como "O Primeiro-Ministro do Submundo". Ele ainda tinha poder e influência na Máfia de Nova York, e manteve-se ocupado durante todos os anos finais. Os patrões e colaboradores da Cosa Nostra, como Carlo Gambino e Tommy Lucchese ainda procuravam Costello, na cobertura do Waldorf Astoria para aconselhamento sobre assuntos importantes da Máfia. Em 1973, com a idade de 82, Frank Costello morreu de um ataque cardíaco em um hospital Manhattan .

Como um testemunho da fama e influência de Frank Costello, Carmine Galante ordenou o bombardeamento do mausoléu de Frank Costello logo após sua libertação da prisão em 1974. Ao explodir as portas de bronze portas de mausoléu de Costello, Galante anuncia o seu regresso à cena Máfia de Nova Iorque e finalmente conseguindo vingança sobre o seu velho inimigo.

Fonte:


  • Wikipédia
  • Brennan, Bill. A história de Frank Costello. Derby, CT: Monarch Books Inc., 1962.
  • Katz, Leonard. Tio Frank: A Biografia de Frank Costello. Nova Iorque: Drake Inc. Publishers, 1973.
  • Wolf, George. Frank Costello: Primeiro-Ministro do Underworld. New York: William Morrow & Company Inc., 1974.